Galeria de arte africana

Este tipo de máscara africana faz parte de um género que teria seguido a chegada dos missionários brancos no final do século XIX. O rosto redondo com bochechas arredondadas é coberto por escarificações quelóides e se estende por um painel que esconde o pescoço do usuário. Pátina fosca erodida.
Essas máscaras foram produzidas durante diferentes tradições: investiduras, funerais e ritos contra a feitiçaria entre as diferentes sociedades iniciáticas. Na parte oriental da região de Luba, acontecem importantes cerimônias em homenagem aos ancestrais do clã, aos chefes falecidos e à lua nova. As oferendas são então entregues aos espíritos da natureza, intermediários entre o grupo e os ancestrais.
Os Luba, ou Baluba em Chiluba, são um povo da África Central. Sua terra natal é Katanga, mais precisamente a região do rio Lubu. Nasceram de uma secessão da etnia Songhoy, sob a liderança de Ilunga Kalala que condenou à morte o velho rei Kongolo, desde então venerado na forma de píton. No século XVI criaram um estado, organizado em chefia descentralizada, que se estendia do rio Kasai ao lago Tanganica. As chefias cobrem um pequeno território sem fronteira real que reúne no máximo três aldeias.
“Luba” 5 Continentes. Roberts