Arte tribal e primitiva africana

Estátua tribal chamada Guandoudou ou Rainha Bambara, que era colocada durante as cerimônias entre esculturas africanas representando seus servos, que apresentavam xícaras de oferendas ou apoiavam seus peitos. Os ferreiros da sociedade Dyo os utilizavam durante os rituais que marcavam o fim da iniciação.
Esta figura de uma rainha sentada, tratada em volumes angulares, exibe as escarificações faciais e corporais de sua posição.
Pátina marrom, incrustações residuais de ocre. Pequenas lascas, restauração antiga (peito).
Os Bambara são encontrados no centro e sul do Mali. Este nome significa “incrédulo” e foi dado a eles pelo Islã. Pertencem ao grande grupo Mande, como os Soninke e os Malinke. Eles acreditam na existência de um deus criador genericamente chamado de Ngala, que possui 266 atributos sagrados. Um, para cada dia dos 9 meses lunares necessários para a gestação de uma criança. Ngala mantém a ordem do universo. A sua existência coexiste com outro deus andrógino chamado Faro, que deu todas as qualidades aos homens e que faz crescer os frutos da terra.