Esse tipo de emblema de poder incorporava a regalia dos dignitários enquanto viajavam. Verdadeiras fontes de informação sobre seus donos e história local, os cetros exibem uma variada iconografia. A parte mais larga no topo, o dibulu, apresenta padrões gravados de linhas paralelas formando losangos. Esses desenhos são encontrados nas placas mnemônicas lukasa referentes à história política e espiritual de Luba. Para reforçar o simbolismo régio, um motivo figurativo feminino, esculpido em redondo, simboliza as capacidades mediúnicas femininas. A atitude, mãos nos seios, indica que os segredos da realeza Luba (a bizila) pertencem às mulheres graças ao seu papel de intermediárias políticas e espirituais. Pátina bicolor semi-brilhante, fissuras por dessecação, erosões. Ref. : "Crosscurrents, Art do sudeste do Congo" J. Pemberton.
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