Máscara africana de grande qualidade escultórica, sendo os traços e volumes modelados com precisão e realismo, dando origem a um rosto delicado de uma mulher muito jovem. Pátina lisa, marrom-avermelhada. Erosões de borda. Altura na base: 36 cm. De origem Lunda, os Lwena emigraram de Angola para o Zaire no século XIX, repelidos pelos Chokwe. Quando alguns se tornaram traficantes de escravos, outros grupos encontraram refúgio na Zâmbia, formando os Luvale, Lovale. Sua sociedade é matrilinear, exogâmica e polígama. Os Lwena e os Luvale ficaram conhecidos pelas suas esculturas que encarnam as figuras de antepassados e chefes falecidos, e as suas máscaras ligadas aos ritos de iniciação da mukanda, uma associação secreta masculina que todos esses grupos compartilham esse mesmo território, porém com algumas variações. Sua escultura foi amplamente influenciada pela dos Chokwe. As máscaras dos clãs Chokwe, Luda, Luvale/Lwena, Luchazi e Mbunda são chamadas de "makishi" (sing. likishi) na Zâmbia. Este nome vem de "kishi", um conceito banto que evoca a manifestação de um espírito ou ancestral. Esses agentes de ordem social, moral e espiritual, formando um painel de diferentes personagens, sociáveis, agressivos ou imprevisíveis, na verdade encarnam o espírito de um ilustre ancestral (masculino ou feminino), sua aparência se manifestando principalmente durante os ritos mukanda, incluindo a circuncisão. , durante o qual sua verdadeira identidade deve permanecer escondida dos olhos do profano. Seus acessórios e seu comportamento, dependendo do caso, simbolizam valores morais, destacam a fertilidade ou até parodiam estranhos. Pátina crocante com reflexos ocre vermelho. Perdas nos contornos.
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