Plana e circular, esta máscara africana é decorada com padrões geométricos simbólicos e possui uma policromia fosca, vermelho bordô, caulim branco e cinza escuro. Pequenas abrasões, rachaduras de dessecação. As esculturas de arte africana dos Bobo, Bwa, Kurumba e Mossi, que vivem em Burkina Faso, frequentemente retomam e combinam elementos estilizados emprestados de homens, animais ou mesmo insetos. Acredita-se que os espíritos da natureza determinam o bem-estar e a prosperidade de um indivíduo. É, portanto, durante as diferentes celebrações que a máscara personificará um espírito da natureza ou de um ancestral, para homenagear o falecido durante os ritos fúnebres e para escoltar as almas para o além. Ocorrem também durante as festas agrícolas com o objetivo de assegurar a progressão das estações, mesmo durante os ritos de iniciação vão introduzir os jovens nas responsabilidades da vida adulta. As máscaras são objeto de orgulho familiar e, portanto, um meio de aumentar a prosperidade e a influência dentro do grupo. É num espírito de competição que todos procurarão destacar as performances de dança da sua máscara, e realçar os padrões ornamentais da sua superfície.
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