Ex-coleção Arte africana francesa Esta máscara tradicional africana do Gabão com o rosto branqueado com caulim, evocação de uma falecida, surgiu durante a dança Okuyi e cultos dedicados aos antepassados, práticas rituais partilhadas com os Punu. O rosto regular é desprovido de escarificações, as pálpebras arqueadas semicerradas, a boca entreaberta com lábios coloridos e o queixo estreito. A presença de chifres, cuja extremidade está danificada, provavelmente está associada a um espírito do mato. Dentro do grupo denominado Shira, os Lumbu Loumbu, Balumbu, de origem bantu e originários do reino do Congo, instalaram-se na parte costeira do Gabão, e na República do Congo, no meio de Ogooue. Eles guardam os ossos de seus antepassados em cestos relicários adornados com estatuetas e outros objetos de prestígio. Entre os Lumbu, o boyo é o equivalente local do mwiri: era responsável por manter a ordem e fazer as mulheres obedecerem. Manifestando-se sobretudo à noite, pela voz de um mirliton, exigia das mulheres peixe e vinho de palma, por vezes esteiras ou tangas. Pátina fosca desgastada, rachaduras de dessecação. "Punú". L. Perrois e C. Grand-Dufay.
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