Máscara de animal africano Baoulé, cujos chifres simbolizam agressividade e poder destrutivo. Vítima sacrificial para oferendas e metáfora da combatividade, o carneiro em forma de máscara é uma alegoria da força. Esta máscara apareceu na companhia de máscaras humanas durante várias cerimónias, incluindo funerais ou hoje em dia durante visitas de ilustres convidados. Castanhos matizados. A ponta de um dos chifres foi restaurada pelo proprietário anterior. Segundo a mitologia Baoulé, um ancestral real teve que sacrificar seu filho para atravessar um rio. Este evento está na origem do nome do Baoulé, Bauli, "o filho está morto". Na Côte d'Ivoire, os objetos mais comuns a priori tinham que atender a critérios estéticos. Móveis, enfeites, utensílios, tecidos, são pretexto para uma refinada expressão artística por parte dos escultores. Estes últimos, principalmente agricultores, desenvolvem esta atividade adicionalmente. No entanto, o talento criativo permanece ligado ao poder oculto do artesão, às exigências rituais em torno da marcenaria.
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