Na arte tribal africana, o movimento artístico do qual essas esculturas fazem parte leva o nome da antiga capital religiosa da Nigéria, Ifè, uma das muitas cidades-estados estabelecidas pelos iorubás. Esta civilização sucedeu a civilização Nok. Esta cidade-estado de Ilé-Ifé, cuja ascensão culminou do século XII ao XV, tinha uma tradição artística de retratos reais imbuídos de realismo, efígies funerárias em bronze mas também em terracota. As dobras paralelas traçadas no pescoço evocariam as dobras de carne dos notáveis prósperos, e as partes ocas que o acompanham seriam usadas para fixar o véu de contas do rei. As linhas paralelas do rosto representam as tradicionais escarificações. As aberturas ao redor da boca provavelmente representavam uma barba criada pela inserção de cabelos ou miçangas. As cabeças de bronze foram feitas com a técnica da cera perdida, técnica que pode ter sido importada do Sudão ou trazida dos arredores do Mediterrâneo por escultores ferreiros itinerantes que a utilizavam para fazer facas e sinos.
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