Galeria de arte africana

Combinando criativamente formas díspares associadas a supostas habilidades, esta máscara tem caracteres zoomórficos dando-lhe uma aparência sobrenatural. Pátina preta, reflexos coloridos, rachaduras de dessecação.
O Dan, no norte, e o Wé no sul (um grupo Krou que compreende os Guéré, os Wobé no nordeste e os Wé na Libéria chamado Kran ou Khran), fez uso de empréstimos freqüentes devido à sua proximidade. Os elementos do mato, volumes salientes da testa, chifres e presas, mandíbula zoomórfica em alguns casos evocando a boca escancarada de uma criatura animal, estão associados a traços humanos que marcam a dualidade do divino. Antes da década de 1960, as máscaras, cuja elaboração era inspirada nas visitas dos espíritos durante os sonhos, acompanhavam a maioria das atividades como guerra, dança, canto, caça. Cada uma dessas máscaras tinha um nome associado à sua função. Permaneceu propriedade da linhagem do dançarino. Os Wé também eram conhecidos por seu conhecimento de plantas para uso terapêutico.
Lit.: “Wé” A-M. Boyer, ed. 5 Continentes.