Galeria de arte africana

Pequena máscara hemba/luba de tipo antropomórfico, cujos traços faciais cuidadosamente cinzelados surgem de um volume relativamente plano. Altura na base: 29 cm. Rachadura de dessecação, pátina marrom.
Apenas foram identificados dois tipos de máscaras Hemba: as de tipo antropomórfico de feições regulares, cujo queixo pontiagudo lembra a estatuária, e as que representam macacos, os soko mutu, e cujas funções permanecem pouco conhecidas, mas que provavelmente pertenceram, segundo J. Kerchache, às sociedades secretas bugabo e bambudye. Os exemplares mais pequenos (cerca de vinte centímetros) teriam sido levados à mão durante os ritos destinados à proteção do lar e à fertilidade. Além das estatuetas kabeja janiformes, as estátuas dos antepassados ​​masculinos, guardadas pelo chefe hereditário de cada clã, o fumu mwalo, são chamadas de songiti. Foi durante o século XVIII que os Hemba se instalaram nas vastas planícies da margem direita do Lualaba. Sua sociedade consiste em grandes clãs descendentes de um ancestral comum. A descoberta da estatuária Hemba data da descolonização e só recentemente foi diferenciada da dos Luba.