Suposta para encarnar uma pessoa doente, ou vítima de feitiçaria ou paralisia, esta máscara tem traços distorcidos e um penteado com têmporas raspadas que distingue os grupos Kuba. Uma pastilha velha e colorida penetra muito fracamente sob a pátina preta gordurosa. Altura na base: 38 cm. Abrasões e rachaduras por dessecação. Os espíritos da natureza, os ngesh, deveriam encarnar-se nas máscaras Kuba durante as danças. As pegadas dos dançarinos foram então apagadas para não “ferir” as mulheres que se aventuravam na área de dança. O reino de Kuba foi fundado no século XVI pela tribo principal Bushoong que ainda hoje é governada por um rei, e cuja capital era Nshyeeng ou Mushenge. Mais de vinte tipos de máscaras tribais são usadas entre os Kuba ou "povo relâmpago", com significados e funções que variam de grupo para grupo. As cerimónias rituais eram uma oportunidade para expor artes decorativas e máscaras, para honrar o espírito do falecido ou para homenagear o rei. Fonte: "Kuba" 5Continents.
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