Coleção dearte africanabelga. Esta antiga figura africana de um cavaleiro Dogon apresenta delicado trabalho em bronze, representando o hogon, importante personagem equipado com seu báculo, cavalgando sem sela. Sua pátina ritual ocre acrescenta charme. Esta obra foi adquirida em 1970. As representações frequentes de cavaleiros entre os Dogon do Mali referem-se à sua cosmogonia e aos seus complexos mitos religiosos. Segundo essas histórias, um dos Nommos, ancestrais dos homens, foi ressuscitado pelo deus criador Amma e desceu à terra carregado por uma arca transformada em cavalo. Além disso, durante a sua entronização, a mais alta autoridade religiosa do povo Dogon, o líder religioso chamado Hogon, desfilou em sua montaria, não tendo que pisar no chão conforme o costume. Na região das falésias da Sangha, onde o acesso a cavalo é impossível, os sacerdotes o usavam, evocando o mítico ancestral Nommo por meio de relinchos. Os ferreiros Dogon, formando uma casta endogâmica chamada irim, desempenham um papel crucial na sociedade. Eles não apenas produzem armas e ferramentas, mas também trabalham com madeira. Apelidados de “Mestres do Fogo” na cosmogonia Dogon, eles estão associados aos seres primordiais “Nommo” criados pelo deus Ama e são conhecidos por sua capacidade de curar queimaduras. Pequenos objetos de metal, feitos com a técnica da cera perdida, já foram comuns na região do Delta Interior do Níger, onde o cobre era transportado através do comércio transsaariano. Porém, com a islamização da região, que proibiu as representações humanas, estes pequenos objetos rituais desapareceram gradualmente.
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