Galeria de arte africana

Máscara africana produzida pelo Pende de Kasai, encimada por elementos estilizados evocando chifres. Os tradicionais padrões suspensos, frisos formados por triângulos, contornam a região inferior do rosto.
Pátina fosca aveludada bicolor. Abrasões.
Altura na base: 42 cm.

Os Pende ocidentais vivem nas margens do Kwilu, enquanto os orientais estabeleceram-se nas margens do Kasai, a jusante de Tshikapa. As influências dos grupos étnicos vizinhos, Mbla, Suku, Wongo, Leele, Kuba e Salempasu estão impressas na sua grande escultura de arte tribal. Dentro desta diversidade as máscaras realistas Mbuya, produzidas de dez em dez anos, assumem uma função festiva, e incorporam diferentes personagens, incluindo o chefe, o adivinho e sua esposa, a prostituta, o possuído, etc. . As máscaras de iniciação e as de poder, os minganji, representam os antepassados ​​e ocorrem sucessivamente durante as mesmas cerimónias, festas agrícolas, rituais de iniciação e circuncisão mukanda, entronização do chefe. . Governados por chefes de família, os djogo, com função sacerdotal, os Pende passam por diversas iniciações que os preparam para a vida adulta, incluindo a da circuncisão. Suas esculturas, destinadas a estabelecer contato com os ancestrais, ficam guardadas em um quarto ou casa contígua à do cacique.
br> Fonte: “100 Zaires e a sua escultura” M.L.